Essa colaboração, nem de longe se assemelha ao brilhante e completo texto do grande professor Vilmário Guitel,. sobre refração ocular.

Em todo caso vamos prestar umas colaborações elementares sobre como evitar erros na refração, feita por iniciantes, que não tiveram tempo para aprofundamento nas técnicas refrativas. Vamos a elas:

Verifique se sua carta de refração está correta. Algumas foram impressas por comerciantes sem noção exata de suas medidas. Simplesmente meça se os símbolos da fileira 20/20, usada para distâncias de 6,10 metros, está medindo 8,87 milímetros (aproximadamente nove mm.).

Ao refratar Hipermetropes, jovens que se queixam de visão falha após meia hora de leitura, cuidado, pois no teste visual descuidado, podem apresentar acuidade 20/20. O uso da retinoscopia ou auto refratometria podem ajudar melhor a identificação da hipermetropia acomodativa.

Após o teste monocular, ao refratar para perto use a carta de refração apropriada e afaste-a e aproxime-a até encontrar o ponto médio de nitidez. Este deverá coincidir com seus hábitos de leitura ou trabalho. Importante este teste final que evitará reclamações de dores de cabeça e incômodos posteriores.

É obrigatório. Isto porque só o exame binocular pode causar uma hiper refração. Use o teste monocular e na progressão da correção não complete 20/20 em cada olho. Normal é aceitar o erro de uma ou duas letras na fileira do 20/20, isto em cada um dos olhos. Ao abrir os dois olhos haverá surpresa, pois a medida acusará 20/20. Este processo evitará a hiper refração, o que é comum nas refrações de míopes.

Estatísticas demonstram que 50% dos emétropes têm astigmatismos de 0,25 ou 0,50 combinados com as ametropias esféricas. O desprezo destas correções causa críticas de profissionais concorrentes.                                           

O uso do quadrante horário é obrigatório para verificação se houve ou não correção cilíndrica exata da refração. Ele constata se faltou correção do astigmatismo, algumas vezes não constatado nos exames habituais.